O ômega-3 EPA na endometriose

Uma boa notícia para quem tem endometriose.
Uma pesquisa publicada em 2015 na revista científica Reproductive Sciences concluiu que mulheres com maiores níveis circulantes no plasma de ácido graxo ômega-3 da classe EPA tem 82% menos chance de ter endometriose, se comparadas com mulheres com baixo nível de EPA.
E o que seria o EPA?
Os ácidos graxos Ômega-3 são compreendidos por ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA), ambos de origem marinha, e ácido alfalinolênico (ALA) de origem vegetal. Esse últimoé fracamente convertido às formas EPA e DHA no nosso organismo.
O ômega-3 já é bem conhecido pelas suas propriedades anti-inflamatórias, e especificamente o EPA tem sido, em vários estudos, associado com a redução da progressão da endometriose.
É preciso se avaliar se basta o consumo através da alimentação, ou se há necessidade de suplementação desse nutriente.
Já é certo que a portadora de endometriose tem que ter a alimentação como um aliado na redução de sintomas e na prevenção de recidivas e piora da doença.
A alimentação atual é muito rica em ácido gráxo ômega-6, com propriedades inflamatórias, e é aí que mora o problema, no excesso de gorduras saturadas e gorduras trans, presentes nas carnes vermelhas, nos alimentos ultraprocessados.
Na endometriose, entre várias práticas, uma importante é tentar consumir mais peixes e menos carne vermelha.